Notícias

Erasto Gaertner realiza Primeiro Simpósio de Tratamento de Câncer de Próstata - 28/11/2023

Evento contou com a participação de médicos e equipes assistenciais que se reuniram para debater sobre o tratamento e combate de um câncer mais comuns entre os homens


Na última semana (25/11), o Hospital Erasto Gaertner realizou o Primeiro Simpósio de Tratamento de Câncer de Próstata no Espaço Nara Timm. O evento contou com a presença de médicos, enfermeiros, farmacêuticos, nutricionistas e psicólogos, que se reuniram para partilhar informações sobre a doença e pleitear as opções de tratamento e conduta clínica. O evento contou com a parceria Jansen Oncology (empresa farmacêutica da Johnson & Johnson), da AstraZeneca e da Mili. 

O evento começou com uma recepção e abertura, que contou com a fala de boas-vindas da médica endocrinologista, Dra. Shirlei Kugler A. Suss. Em seguida, um time de especialistas apresentou palestras que envolveram assuntos como diagnóstico precoce, oncogenética, bem como novas estratégias e avanços na abordagem do tratamento. 

Estiveram presentes para apresentar o Dr. Ronald Kool, Dra. Vanessa Nascimento Kozak, o bioquímico Olair Carlos Beltrame, Dra. Carolina Alves Costa da Silva, Dr. Alexandre da Silva Faco Júnior, Dra. Maíra Fabiana Rodrigues Neves, Dr. Felipe Rene, Dra. Tabatha Nakakogue Dallangol e o Dr. Jônatas Luiz Pereira. 

O Novembro Azul e a conscientização sobre o Câncer de Próstata

O câncer de próstata é o segundo mais comum entre homens, apenas atrás do câncer de pele não melanoma. Mais do que qualquer outro tipo, ele é considerado um câncer da terceira idade, já que 75% dos casos em todo mundo ocorrem a partir dos 65 anos.

Na maioria das vezes, este tipo de câncer se desenvolve de forma lenta, levando cerca de 15 anos para atingir um tamanho aproximado de 1 centímetro cúbico. Isso significa que caso não seja identificado, ele começa a apresentar sintomas durante as fases mais avançadas da doença. Entre os principais fatores de risco estão:

1 – A idade pode ser um fator de risco, uma vez que a incidência aumenta a partir dos 60 anos;

2 – Pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos, podendo refletir em fatores genéticos quanto estilo de vida da família;

3 – Excesso de gordura corporal (sobrepeso ou obesidade);

4 – Fumantes tem mais risco de mortalidade;

5 – Exposições a aminas aromáticas (comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de alumínio), arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas estão associadas ao câncer de próstata.

Os principais sinais e sintomas são dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina, necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite, sangue na urina, infecção generalizada e insuficiência renal (em casos graves). 

A identificação precoce do câncer de próstata é essencial para encontrar o tumor em fase inicial e aumentas chances de um tratamento bem sucedido. Essa detecção pode ocorrer através de dois exames: o toque retal e o exame de sangue, chamado PSA.

O PSA normal não significa a ausência do câncer. Por isso, o toque retal é de extrema importância, pois permite que o médico identifique possíveis alterações no tamanho da próstata, ou mesmo endurecimento e presença de nódulos suspeitos. Portanto, os exames se complementam.

Conforme dados do Ministério da Saúde, para cada oito mulheres que fazem exames de rotina regularmente, somente um homem procura o médico para o mesmo objetivo. A partir dos 50 anos, todo homem deve fazer pelo menos uma avaliação anual com o Urologista!